Biografia - Jonas Costa Silva

 

Foto: Acervo Pessoal Jonas Costa Silva
Crédito: Ricardo Barbosa/ALMG


         Jonas Costa Silva nasceu em Pouso Alegre no dia 28 de junho de 1986. É filho de José Gonçalves da Silva e Maria Neuza Costa Silva. Casado com Cíntia Cristina Ferreira Costa, tem uma filha, Olívia. Passou a infância e a maior parte da juventude em Santa Rita do Sapucaí, onde fez os ensinos fundamental e médio. Foi secretário de colegiado escolar, presidente de grêmio estudantil e diretor de diretório acadêmico. Bacharelou-se em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Sapucaí em 2011. Iniciou em 2016 o curso de Direito na Universidade Estácio de Sá, em Belo Horizonte.
                 Atuou por mais de 10 anos na imprensa sul-mineira, na qual exerceu, entre outras, as funções de ilustrador, chargista, diagramador, cronista, repórter, editorialista e editor. É cofundador do periódico histórico-cultural Empório de Notícias, de Santa Rita do Sapucaí, tendo trabalhado em outros três jornais da região: Minas do Sul, da mesma cidade; Tribuna em Minas, de Paraisópolis; e Gazeta do Vale, de Cambuí. Foi também colunista de política e história do Hora e Vez 
(Paraisópolis) e d’O Vale da Eletrônica (Santa Rita do Sapucaí).
               Além de escrever artigos para outros periódicos de Minas Gerais e para um boletim cultural de Portugal, produziu cadernos jornalísticos sobre a história de municípios de sua região. É autor da biografia de Maria Idalina de Jesus, a Maria Bonita (2011); dos livros comemorativos dos 50 anos da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa (2009), dos 60 anos do Colégio Tecnológico Delfim Moreira (2010) e dos 50 anos da Arquidiocese de Pouso Alegre (2012); e de capítulos do “Almanaque Cultural Santa-ritense – Volume 1” (2015), de Carlos Romero Carneiro. 
                 A biografia da líder negra Maria Bonita (“A Rainha Operária e sua Colmeia Negra”, lançada pelo Clube de Autores) e o livro do cinquentenário da primeira escola técnica de eletrônica da América Latina (“ETE FMC: Tudo Começou Aqui”, publicado pelas Edições Loyola) se tornaram referências bibliográficas de vários trabalhos acadêmicos. Textos extraídos das duas obras foram utilizados em exposições permanentes e temporárias do Museu Histórico Delfim Moreira, do Centro de Memória do Instituto Nacional de Telecomunicações e do Museu da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí.
                  Ocupa, desde 2013, a cadeira número 27 da Academia de Letras, Ciências e Artes de Santa Rita do Sapucaí. Na mesma cidade, integrou o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, idealizou o projeto de geminação com Amares (Portugal) e o programa de valorização do pão cheio, principal iguaria local. Participou de diversos processos de inventário, registro e tombamento de bens culturais. Organizou as duas primeiras edições da semana de amizade entre Santa Rita e Amares. Foi palestrante, debatedor e jurado em festivais de literatura e inovação, eventos do Museu Histórico Delfim Moreira e de instituições de ensino. 
                    Teve rápida atuação no terceiro setor, como assessor de imprensa, e mais tarde passou a se dedicar ao serviço público. Foi assessor de comunicação, secretário de Administração e chefe de gabinete na Prefeitura Municipal de Estiva; assessor técnico e assessor-chefe de gabinete no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região; e assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Morador da Campanha desde o início de 2020, assumira o cargo de assessor de comunicação da Câmara Municipal em novembro do ano anterior. 
                    Ainda no setor estatal, coordenou grupos de trabalho, foi membro de conselho político e de comissões de memória institucional, concurso público, licitação e planejamento estratégico. Supervisionou atividades de estágio em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Ciências do Estado e Relações Internacionais. Durante toda a carreira profissional, fez cursos livres e participou de eventos científico-culturais, sobretudo nas áreas de comunicação, história, literatura, política, gestão e tecnologia. Aprecia pesquisa genealógica, etimológica, folclórica, hemerográfica e legislativa.
                    


Discurso de imersão no Instituto Histórico e Geográfico da Campanha
Cadeira nº 3 – Patrono: Guarda-Mor Salvador Corrêa Bocarro
Evocação: Dr. Eugênio Vilhena de Morais

Boa noite a todos e todas: presidente Leonardo Lima, ex-presidente Ronald Ferreira, deputado Cleiton de Oliveira, demais membros – novos e antigos – do Instituto, familiares, convidados.

             Chaplin sentenciou que “A vida é um assunto local” e, para mim, esta noite demonstra exatamente isso.

      Sou de Santa Rita do Sapucaí. Minha família está por lá há mais de 200 anos. E o confrade Érico Vital Brazil, que me honrou com a indicação para este Instituto, tem raízes na mesma região banhada pelo Rio Sapucaí, em Itajubá, onde, inclusive, nasceu sua tia-avó Iracema Ema do Vale do Sapucaí.

     Outros rios nos ajudam a resumir a trajetória do patrono da cadeira que passo a ocupar, Salvador Corrêa Bocarro. Ele é citado na obra do Monsenhor Lefort como um “taubateano que morava nas barrancas do Rio Grande” e que se tornou guarda-mor das minas do Rio Verde.

     A vida do fundador da cadeira nº 3 desta casa, Dr. Eugênio Vilhena de Morais, tem pelo menos uma coincidência com o “rio que passou em minha vida” até agora. O mais antigo livro dele de que se tem notícia é intitulado “Qual a influência dos jesuítas em nossas letras?”. E a minha primeira obra, publicada pelas Edições Loyola quase 100 anos depois, também trata de atividades educacionais da Companhia de Jesus no Brasil.

       Salvador Corrêa Bocarro deixou uma grande descendência a partir de seu casamento com uma das filhas do também guarda-mor Toledo Piza. Já o Dr. Eugênio Vilhena de Morais viveu 94 anos, 20 dos quais dedicados à direção do Arquivo Nacional. Um preencheu a geografia e o outro fez história se ocupando dela.

             Como o nosso tempo é curto hoje, chego às minhas últimas palavras nesta noite. Palavras de agradecimento ao Érico Vital Brazil, pela indicação, e aos demais sócios do Instituto, pela aceitação do meu nome.

             Quando Bárbara Heliodora morreu, um dos credores dela era meu pentavô Braz Fernandes Ribas, fundador de Santa Rita do Sapucaí. Espero atingir a longevidade do Dr. Eugênio e gerar uma numerosa descendência como a do capitão-mor Bocarro, porque só assim será possível pagar a dívida de gratidão que hoje contraio com os “povos da Campanha” ao ser empossado no seu Instituto Histórico e Geográfico.

             Como primeiro pagamento, fica aqui registrado o meu muito obrigado.


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